07/12/2006

Parque de S. Roque no Dias com árvores

(A casa e logradouro da Quinta de S. Roque -ver localização no mapa Google-foram recentemente incluídos num dos fundos de investimento imobiliário criados com bens municipais, facto veementemente criticado por Teresa Andresen que considerou a situação "extremamente grave". Ler notícia completa aqui . Quais as possíveis consequências de tal decisão?)

1 comentário :

Anónimo disse...

Quarta-feira, 6 de Dezembro de 2006- no Jornal de noticias
«Muitas dúvidas sobre Quinta de S. Roque

A criação de dois fundos de investimento imobiliário com bens municipais, por parte da Câmara do Porto, foi aprovada, à tangente, pela Assembleia Municipal. Só o voto de qualidade do presidente daquele órgão (anteontem à noite, foi Diogo Feyo quem conduziu os trabalhos) permitiu viabilizar a proposta, perante o empate entre os 27 votos favoráveis da coligação PSD/PP e os 27 votos contra de todo os deputados da Oposição (PS, CDU e BE).

Das bancadas da Esquerda surgiram muitas críticas à falta de fundamentação da proposta e às muitas interrogações que a matéria suscita. "A operação financeira é transparente", reagiu Manuel Maio (CDS). "Temos de saber valorizar aquilo que temos", juntou Filipe Araújo (PSD).

Teresa Andersen, do PS, criticou a colocação da casa e logradouro da Quinta de S. Roque num dos fundos. Rui Rio, presidente da Câmara, assegurou que o parque está salvaguardado e que a própria casa (onde estão instalados serviços municipais) poderá voltar às mãos da autarquia a qualquer altura. "A Quinta é um todo, não pode ser dividida. Esta situação é extremamente grave", continuou Teresa Andersen.

Rui Rio disse que aquele imóvel, à semelhança de outros, que não garantem liquidez imediata, serão incluídos num fundo que deverá ser detido, totalmente, pela Câmara. No fundo de curto prazo, com terrenos que até já foram a hasta pública e que devem render dinheiro mais rapidamente, a autarquia poderá ter posição minoritária. H.S. »